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Veterinário Francisco: Leishmaniose precisa de cuidados especiais

16.03.2018 · 12:00 · Vereador Veterinário Francisco

Projeto de Lei Complementar proposto pelo vereador veterinário Francisco Gonçalves de Carvalho, acrescentando novo dispositivo à Lei Complementar nº 148 de 2009, que dispõe sobre o Código Sanitário Municipal no âmbito do SUS (Sistema Único de Saúde), demonstra claramente sua preocupação com o bem-estar animal e a saúde pública campo-grandense.

O líder da bancada do PSB tem consciência plena dos cuidados que se deve ter em relação à leishmaniose. “O acompanhamento da doença somente sob a supervisão de um medico veterinário”, recomenda o Parlamentar, que durante muitos anos foi coordenador do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses).

§ 1º. Os proprietários de animais acometidos pela Leishmaniose Visceral Canina, que optarem pelo tratamento clínico de seus cães, deverá comprová-lo mediante remessa de competente protocolo à Coordenadoria de Combate a Zoonoses. 

§ 2º. O tratamento de animais portadores da doença somente será aceito pelo órgão sanitário responsável se realizado sob a supervisão de médico veterinário e com o uso de medicamentos autorizados pelos Ministérios daSaúde e/ou da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. 

A doença – A Leishmaniose Visceral (LV) é uma doença de notificação compulsória e, por isso, todo caso suspeito deve ser notificado e investigado pelos serviços de saúde, através da “Ficha de Investigação Padronizada pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN)”.

Por ser uma doença de evolução crônica, para a análise levou-se em conta a oportunidade de encerramento dos casos de LV, que é de 61 dias, e a exclusão das duplicidades encontradas no SINAN Estadual. Os dados têm como objetivo, apresentar o panorama da doença no período analisado, de modo que os gestores possam discutir e elaborar estratégias de prevenção e controle da doença.

De 2010 até a Semana Epidemiológica (SE) 52 de 2017, foram confirmados 1.605 casos de LV em Mato Grosso do Sul, e 112 óbitos. Em 2017, até a SE nº 52, 125 casos novos de Leishmaniose Visceral foram confirmados no SINAN, distribuídos em 24 municípios do Estado e 7 óbitos. 

Assessoria de Imprensa do Vereador