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Vereador Fritz enaltece trabalho social de abrigo

03.02.2017 · 12:00 · Vereador Fritz

Mais do que um estereótipo, a figura do morador de rua projeta para a sociedade a imagem do abandono, rejeição, medo e agressão. Além desses estigmas, essas pessoas convivem diariamente com a fome, falta de higiene e a indiferença social. Personagens invisíveis de uma triste realidade, mais comum ao cotidiano na maioria das cidades brasileiras.

Felizmente, em Campo Grande há entidades comprometidas com projetos sociais para amparar que vive em situação de vulnerabilidade social. É o caso da Casa de Apoio São Francisco de Assis, localizada no bairro Estrela do Sul, entidade sem fins lucrativos que há 20 anos acolhe moradores de rua.

A convite da coordenadora do abrigo, Maria Luiza Santos, o vereador Fritz (PSD) esteve nesta semana, na sede da instituição, para conversar com os hóspedes e conferir o trabalho realizado pela entidade.

“Em um cotidiano cada vez mais áspero e competitivo, exemplos como da Casa São Francisco nos servem de inspiração. É preciso olhar com ternura para o ser humano.

Ninguém mora nas ruas porque escolheu. Se está ali é porque existe algo por trás”, alertou o vereador frisando que o segredo do trabalho com a população de rua é saber o motivo que cada um tem para estar nessa situação.

Conforme a administração, embora a entidade receba ajuda de custo do poder público, a verba não cobre a totalidade dos gastos. Além das dificuldades financeiras, a Casa de Apoio enfrenta situações atípicas. Alguns residentes perderam o contato com as famílias, e há outras situações em que as as pessoas procuram a entidade para hospedagem enquanto procuram tratamento de saúde.

Casos como do garimpeiro Email Fernandes, 60, que saiu do Pará, para buscar tratamento médico em Campo Grande e sem condições de arcar com os custos de alimentação e estadia na Capital, pediu ajuda na Casa São Francisco.

“Aqui é bom demais. Esses dias, um funcionário do abrigo localizou minha irmã em Mundo Novo e ela sai de lá para me visitar. Foi muita emoção. Me sinto em casa quando estou aqui.

Temos comida, banho e cama”, comentou Fernandes, enaltecendo o trabalho da assistente social do local que procura estabelecer uma relação de proximidade entre familiares e hóspedes.

A Casa de apoio só aceita hóspedes do sexo masculino. Hoje, o lugar abriga 40 pessoas. O local oferece várias atividades como ensino fundamental, aula de artesanato, ensino religioso e cultivo de horta. A limpeza dos ambientes fica a cargo dos moradores. Eles também lavam e passam a própria roupa. Todos recebem refeições e medicamentos e contam com uma técnica em enfermagem para o acompanhamento clínico.

 

Alexsandro Nogueira
Assessoria de Imprensa do Vereador