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Projeto do Vereador Delegado Wellington que institui o uso de drones pela Guarda Municipal durante rondas aguarda aprovação do Prefeito

12.09.2017 · 12:00 · Vereador Delegado Wellington

Foi votado nesta terça-feira (12) em segunda discussão, durante a sessão ordinária ocorrida no Plenário da Câmara Municipal de Campo Grande, o Projeto de Lei do Vereador Delegado Wellington (PSDB) que institui o uso de drones pela Guarda Municipal durante a realização de rondas pelos bairros da Capital. Agora o projeto, que já foi aprovado na Casa de Leis, segue para aprovação do Prefeito da Capital, Marcos Marcello Trad (PSD).

 O Projeto de Lei de nº 8.489/17 prevê que a insegurança da população em relação ao crescente aumento da marginalidade em Campo Grande acabe. Com isso foi proposto a realização de ações veladas e ostensivas utilizando-se de recursos tecnológicos para o combate aos crimes ocorridos na cidade, nesse caso os drones.

 “Essas aeronaves não tripuladas seriam um meio de auxiliar os Guardas Municipais a realizarem a fiscalização de bairros e comunidades de difícil acesso, vias públicas, praças e parques da Capital, por exemplo. Os policiais da Polícia Rodoviária Federal de Mato Grosso do Sul, já utilizam durante operações de fiscalização nas rodovias do Estado esses drones e os resultados foram positivos em se tratando do aumento no número de comprovação de irregularidades praticadas pelos motoristas nas estradas”, explica o parlamentar.

 Ainda de acordo com o Vereador Delegado Wellington, a adoção dessa tecnologia é mais uma opção na prevenção e combate a criminalidade na Segurança Pública Municipal. A flexibilidade e mobilidade dos drones oferecem uma maneira de reunir informações adicionais que não podem ser vistas ao nível da rua.

 “Temos também como exemplo uma situação onde exista uma perseguição a pé durante a noite, com um Guarda Municipal sem veículos. O reforço chegaria com o drone equipado com uma câmera infravermelha de alta definição para ajudar na busca. Em segundos ele estaria no ar, fazendo buscas no perímetro pelos quintais, por qualquer sinal de calor ou de calor mais elevado, permitindo ao operador saber quem está correndo. Não há assim a necessidade de recorrer à um helicóptero, com custo absurdamente elevado. Em apenas 15 minutos de voo, tem tempo suficiente para buscar o suspeito e percorrer mais terreno antes de que o helicóptero esteja em cena, uma vez que esses momentos críticos são importantes”, explica o vereador.

Fernanda Yafusso
Assessoria de Imprensa do Vereador