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Projeto de Lei que estabelece espaço coberto para embarque e desembarque em hospitais é mantido veto e deve ser arquivado.

25.04.2018 · 12:00 · Vereador Dr. Loester

Em sessão plenária nesta terça feira (24) os vereadores votaram pela manutenção do veto do executivo do projeto de lei que estabelece em hospitais, prontos socorros e demais instituições congêneres de atendimento a saúde públicas e privadas, com ou sem internação, deverão possuir um espaço reservado e coberto, para embarque e desembarque de pacientes. 

Na tribuna, o vereador Dr Loester Nunes de Oliveira (MDB) defendeu sua proposta e pediu apoio de seus pares. “O Projeto visa proteger os cidadãos em relação às intempéries do tempo, quando da sua ida em busca de um atendimento ou internação o mesmo já esta em tratamento e seu organismo um tanto debilitado, então necessita desse espaço coberto para se proteger de uma provável chuva ou sol muito quente. Então peço a vocês que vote pela derrubada do veto, esse projeto é muito importante para população.” Justificou o médico parlamentar.

O líder do prefeito na casa, vereador Chiquinho Telles (PSD), também usou a tribuna para pedir pela manutenção do veto com a justificativa que a prefeitura está com dificuldades financeiras, e é mais importante contratar mais médicos, aumentar o salário dos enfermeiros e reformar os prédios das unidades básicas de saúde e hospitais. “O paciente pede pelo amor de Deus para ser atendido e ter médico, ter remédio, agora imagina, não temos nem isso, o dinheiro já está escasso, dai vamos pensar em construir um “puxadinho”? disse.

Durante a votação parlamentares que deliberaram pela manutenção do veto, reconheceram a importância do projeto, e fizeram inúmeras denuncias de como anda a saúde no município. “Antes de fazer essas coberturas é preciso entrar com a manutenção dos postos de saúdes, hospitais. Tem salas com teto mofado e caindo, falta de materiais, faltam luvas, só tem tamanho “G” e isso é um perigo para os profissionais que ali trabalham, faltam geladeiras para guardar vacina, é ar-condicionado que não funciona, faltam medicamentos, médicos. Eu penso que os próximos hospitais, postos clinica, sim, deverão vir com cobertura, até mesmo porque as contas do município estão na UTI.” Justificou o vereador João César Mattogrosso (PSDB).

Com 20 votos a favor e 6 contrários,foi mantido o veto e o projeto será arquivado. “Eu entendi a votação e respeito. Agradeço aos pares que me apoiaram, mas o que me deixou mais feliz, foi ver a base do prefeito falando da situação caótica da saúde em Campo Grande, mostrando a realidade dizendo que falta isso e aquilo, desde geladeiras para guardar vacina até teto caindo. Por estas falas podemos mensurar, avaliar, como anda a administração municipal. Lamentável!” Finaliza Dr Loester.

Andrea Barros

Assessoria de Imprensa do Vereador