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Prestação de contas da Saúde do 2º quadrimestre é realizada em Audiência na Câmara

29.09.2017 · 12:00 · Audiência Pública

Prestando contas sobre o 2º quadrimestre de 2017 (maio a agosto), o secretário da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), Marcelo Vilela,  apresentou o relatório resumido da execução orçamentária contendo as despesas e receitas aplicadas em ações e serviços públicos de saúde.  A Audiência Pública, realizada na Câmara Municipal de Campo Grande no Plenário Edroim Reverdito, aconteceu nesta sexta-feira (29) com a presença dos vereadores Enfermeira Cida Amaral, Fritz, Dr. Lívio, Eduardo Romero e Junior Longo. 

O relatório completo foi publicado na última quinta-feira (28), no Diário Oficial de Campo Grande (Diograndge) e pode ser consultado clicando AQUI a partir da página 18. 

De acordo com o relatório, a previsão das receitas para puração de aplicação em ações e serviços públicos de saude é de R$ 1.624.837.000, 000 e faltando três meses para acabar o ano foram utilizados R$ 1.085.881.755,73 ou 66,83% do total previsto. Entre as receitas adicionais liberadas estão: Estado R$ 91.768.000,00;  União R$ 609.164.000, 00; SUS R$ 700.932.000,00 resultando em um total de R$ 726.807.000,00. Mas, até agora só fora utilizados R$ 369.438.939,80 ou 50,83% do total.

Após a leitura dos dados, o secretário da Sesau explicou qual seria o problema da Saúde em Campo Grande, relacionado principalmente a tecnologia e horário de atendimento. “Eu gostaria de ter informações em tempo real. Hoje tenho delay de 40 dias para ter informações apuradas. Nosso sistema não é informatizado nem integrado. Esperamos que nestes quatro anos a gente consiga isso. A conectividade é um problemaço e temos vários desafios”. A lotação dos postos de saúde é outro problema.

“O desafio é mudar o modelo. Em dez postos atendemos de 1 milhão a 1,7 milhão de pessoas por mês . Temos uma população de aproximadamente 876 mil habitantes. Cada habitante da nossa cidade passou pelo menos duas vezes pelos postos. Ou o povo é hipocondríaco ou tem procura de outro lugar”, destacou o secretário. Ele ainda esclareceu que a implantação de um terceiro turno para dimninuir a demanda populacional nas unidades básicas de saúde não é possível, pois geraria oneração.

“A solução seria a flexibilização do horário. Mas, hoje com o que temos não é possível. Fica extremamente oneroso. Agora neste segundo semestre que começa mesmo nossa gestão e a atenção básica funcionar como estamos planejando teremos horário estendido”, explicou. Para o secretário, a Sesau pode ser auditada a todo momento, pois o que tiver que fazer para ser regularizado o sistema de saúde será feito na medida do possível. “Não existe imediatismo existe processo que vai acontecer no devido tempo. É minha função como secretário saber o que está sendo feito e o que está sendo cumprido. A gente critica muito. Gosto de ser criticado, que os vereadores vão aos postos que reclamem. Espero que em quatro anos eu deixe melhor a saúde municipal do que quando a peguei”, disse. 

Serviço – Fazem parte da Comissão Permanente de Saúde, os vereadores Dr. Loester (presidente), Dr. Antonio Cruz (vice), Fritz, Enfermeira Cida Amaral e Dr. Lívio.

Rafael Belo

Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal