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Precisamos de Políticas Públicas eficazes para atender gestantes com trombofilia, defende Dr. Sami

11.07.2017 · 12:00 · Vereador Dr. Wilson Sami

Problema que pode interromper a gravidez, a trombofilia gestacional foi debatido durante a sessão desta terça-feira (11) da Câmara Municipal de Campo Grande.

A trombofilia é a formação de coágulos no sangue, causando a trombose, resultando em sérios problemas na saúde da mãe e do bebê.  

Quem discorreu sobre o tema na Casa de Leis foi o advogado Calleb Romero, que,após sua esposa ser diagnostiicada com o problema, conheceu de perto a situação e as dificuldades do tratamento e passou a atender gratuitamente mulheres que precisam recorrer à Justiça para garantir direito ao tratamento e medicamento adequado, já que o custo desse tratamento é alto.

O tema recebeu apoio do vereador Dr. Wilson Sami (PMDB) que é médico ginecologista há mais de 35 anos e há quase 28 anos atua na Rede Pública.

O advogado defendeu que sejam elaboradas Políticas Públicas voltadas às mulheres sem condições de tratamento e acesso ao medicamento, pois, o que é atualmente oferecido pelo SUS (Sistema Único de Saúde), segundo Romero, não é adequado e a droga mais avançada, tem alto valor.

“Quando trago esse assunto, não é como advogado, mas como pai. Mães, famílias não precisam perder seus filhos, passar pelo aborto para descobrir a trombofilia. Precisamos que essa Casa discuta esse assunto e elabore projetos para a mulher que não tem condições de contratar advogado para requerer a medicação adequada na Saúde Pública”, enfatizou.

O vereador Dr. Wilson Sami parabenizou o advogado peela iniciativa e apoio que presta às gestantes, lembrando o quanto a trombofilia é grave.

“Esse tema é muito importante e precisamos, sim, de Políticas Públicas eficazes para essa questão. Como médico, nosso maior entrave é o tratamento. Uma ampola de Clexane, medicamento utilizado para estes casos, custa R$ 50 e tem que ser aplicada uma ao dia, durante os nove meses de gestação ou até muitas vezes, após o parto. São gravidezes de alto risco, que precisam de atenção, sob risco de aborto e diante da dificuldade, o colega médico se sente impotente. Precisamos de um Projeto de Lei que ofereça tratamento e medicamento de maneira normatizada”, defendeu Dr. Sami.

 

Assessoria de Imprensa do Vereador