ícone whatsapp

Operação “Mosquito Zero” é lançada oficialmente; ação distribuirá prêmios para a população

10.03.2017 · 12:00 · Solenidades

O combate ao mosquito Aedes aegypti contará com um reforço extra a partir dessa sexta-feira (10) em Campo Grande, com o lançamento da Operação “Mosquito Zero”, contra o mosquito transmissor da dengue, zika, chikungunya e outras doenças como a febre amarela. A campanha é fruto de uma parceria coletiva inédita na Capital, entre a Prefeitura de Campo Grande, Câmara Municipal e Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores do Mato Grosso do Sul). A campanha distribuirá prêmios como televisões, geladeiras, notebooks, máquinas de lavar roupa e motos para a população, além de premiar os agentes de saúde responsáveis pela fiscalização.

O evento oficial de lançamento da campanha lotou o Plenário Oliva Enciso, na sede da Casa de Leis nessa manhã, reunindo autoridades, vereadores e agentes comunitários de saúde, agentes de controle de endemias e demais membros da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde).

De acordo com o prefeito da Capital, Marcos Trad, “maioria das pessoas sabe o que fazer para combater essa proliferação. A primeira coisa que devemos fazer é nos conscientizar, podemos salvar a vida de um milhão de pessoas que estão aqui estão esperando uma atitude nossa. São noções simples, mas que todo ano temos que movimentar todo o aparelho estatal em busca do combate a esse mosquito. Campo Grande está evoluindo, ano passado foram mais de 5 mil casos registrados em nossa cidade, esse ano até agora o número não chegou a 400 casos”, disse. 

O presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, vereador Prof. João Rocha destacou o comprometimento da Casa de Leis no combate ao mosquito. “A Câmara está empenhada e comprometida com o combate a essas doenças. Vamos desencadear uma corrente positiva na nossa cidade em todas as ações que vamos implementar. Em respeito à população de Campo Grande estamos lançando hoje uma força tarefa por Campo Grande”, afirmou.

Segundo o secretário Municipal de Saúde, Marcelo Vilela, “quem exerce o papel fundamental no combate ao mosquito é o individuo, a população, a sociedade em geral, depois vem o trabalho dos nossos agentes, que são muito importantes para a saúde pública. Porque é ele que mantém esse vínculo com a população, auxiliando no combate a várias doenças, porque ele tem esse elo tão íntimo com a população. Teremos várias ações implementadas nessa campanha que ajudarão no combate ao mosquito, fazendo com que a saúde pública de Campo Grande seja referência como a melhor do país”, disse.

Para o diretor da Cassems, Ricardo Ayache, o importante é a participação da população no combate ao mosquito. “Num país com tantas dificuldades como o nosso, todo ano gasta-se milhões com doenças que poderiam ser facilmente evitadas. Quero clamar a população para participar dessa campanha. É função do cidadão, junto com o poder público, combater esse mosquito. É fundamental a participação de todos nessa campanha para que possamos viver num lugar com menos doenças, mais saúde e melhor qualidade de vida”, avaliou. 

O evento contou também com a participação do presidente do IMPCG (Instituto Municipal de Previdência), Lauro Davi, do superintendente Geral de Atenção à Saúde, Salim Cheade, além dos vereadores Prof. João Rocha, Otávio Trad, Chiquinho Telles, Papy, Pastor Jeremias Flores, Odilon de Oliveira, Fritz, Delegado Wellington, Francisco Veterinário, William Maksoud, Junior Longo, Dharleng Campos, Betinho, André Salineiro, Dr. Loester e Valdir Gomes.

Sobre a campanha – O objetivo é reforçar a mobilização social para a prevenção, que é uma das principais ações na diminuição dos focos do Aedes aegypti. Além disso, é importante conscientizar a população de que cada um precisa fazer a sua parte, mantendo quintais limpos e recolhendo materiais inservíveis que possam ser potenciais criadouros do mosquito.

A campanha deste ano estabeleceu como tema “Operação Mosquito Zero: É matar o morrer”, justamente para chamar a atenção da população e mostrar que os riscos que o município enfrente uma nova epidemia são reais.

De janeiro a dezembro do ano passado, mais de cinco mil casos de dengue foram confirmados e quatro pessoas morreram em decorrência da doença em Campo Grande.  E a dengue é apenas uma das preocupações.

Ainda em 2016, foram confirmados 156 casos de zika vírus no município, sendo que 141 acometeram gestantes que precisam de acompanhamento por conta da propensão dos bebês desenvolverem microcefalia. No mesmo período, foram 256 casos notificados de chikungunya, sendo sete confirmados.

Neste ano, de janeiro até março, tivemos 449 casos de dengue notificados; 38 de zika e 19 de chikungunya, sendo dois já confirmados.

Apesar dos números ainda serem relativamente baixos, é preciso se manter alerta e ter ações efetivas. Desta forma, a campanha lançada pelo município busca orientar a população através da veiculação de material informativos nas TVs, rádios, jornais impressos, portais de internet, mídias sociais, revista, outdoor, distribuições de folhetos, telefonia móvel e fixa.  

Além da campanha, o trabalho da Secretaria de Saúde continua. São ações de rotinas nos bairros, bloqueios de criadouros com orientação de doentes, eliminação dos criadouros e orientação dos moradores com sintomas, visita aos sábados em casas fechadas, além do mutirão que deve acontecer nas próximas semanas.

Paulline Carrilho

Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal