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João César Mattogrosso participa do projeto de revitalização da Feira Central de Campo Grande

18.10.2017 · 12:00 · Vereador João César Mattogrosso

Participando ativamente do projeto de revitalização da Feira Central de Campo Grande, o vereador João César Mattogrosso (PSDB) tem contribuído com a reestruturação deste patrimônio turístico da Capital. A revitalização beneficia o local que possui mais de 90 anos de história, abrigando 300 negócios, 1.100 empregos registrados e mais de 800 empregos informais.

Inicialmente o parlamentar reuniu-se com o Governo do Estado, onde a Presidente da Associação da Feira Central e Turística de Campo Grande (Afecetur), Alvira Appel, apresentou o projeto ao Governador Reinaldo Azambuja, ao Secretário de Estado de Governo, Eduardo Riedel e ao Coordenador de Campo Grande, Claudio Serra Filho. O objetivo da reunião é a captação de recursos para formulação dos projetos executivos.

Seguindo o mesmo objetivo, foi realizada nesta quarta-feira (18) uma reunião com os Deputados Estaduais na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, com a presença do presidente Junior Mocchi e dos parlamentares Beto Pereira, Antonieta Amorim, Herculano Borges e Zé Teixeira.

Há 13 anos sem revitalização, o novo projeto visa resgatar o perfil cultural da feirona, como é popularmente conhecida pelos campo-grandenses. Para Alvira Appel, o que se busca é oferecer mais qualidade para quem frequenta o local e também para quem ali trabalha: “este projeto é pensado para que os produtos sejam ofertados com maior qualidade, dando mais ênfase aos restaurantes e ao varejo, melhorando também a forma que as pessoas são recebidas”, ressaltou a Presidente da Afecetur.

Importante destaque da cultura regional, a Feira Central é reconhecida essencialmente pela gastronomia que oferece. Contudo, os novos modelos de negócios neste segmento acabaram ofuscando o principal diferencial da feira, fato que é apontado pela representante da Afecetur: “nós temos uma caminhada muito relevante, mas é necessário acompanhar as tendências do mercado, modernizando a estrutura para resgatarmos nossa tradição. Segundo a consultoria que realizamos recentemente, se nada for feito com urgência o nosso prazo de sobrevivência é de 2 anos”, declarou Appel.

Entre as dificuldades elencadas que estão sendo enfrentadas na atual estrutura, estão: a perda da identidade, exaustão ineficiente, visual e sinalização precária, abertura intercalada, abordagem nos corredores, instalações inadequadas e dificuldade para comercialização de produtos frescos. Desta forma, revitalizar o local possibilitará a criação de um novo conceito de gastronomia, entretenimento, varejo criativo e hortifruti.

A obra está avaliada em R$ 60 milhões, porém necessita de um investimento inicial de R$ 510 mil para elaboração dos primeiros projetos executivos, que incluem projetos arquitetônicos e estrutura básica, para que seja encaminhado ao Ministério da Cultura (MinC). Posteriormente será necessário R$ 1,7 milhão para elaboração de todos os projetos.

O valor da obra será viabilizado pela Lei Rouanet, que estimula o setor cultural por meio do apoio da iniciativa privada. Por meio desta legislação, o Governo Federal abre mão de parte dos impostos que recebe de pessoas físicas ou jurídicas para que sejam investidos em projetos culturais que ajudam a transformar o cenário da comunidade. Alvira ressaltou que com a aprovação do projeto no Ministério da Cultura (MinC), será possível captar recursos junto a pessoas físicas ou jurídicas para a execução.

João César Mattogrosso elenca a importância dessa renovação da Feira Central. “Dar uma nova cara para este importante ponto turístico de Campo Grande é fundamental para resgatarmos a essência cultural e fomentar o comércio tradicionalmente praticado. Além disso, não podemos nos esquecer que a feirona movimenta uma importante fatia da nossa economia, gerando emprego e renda”, ressaltou o parlamentar.

Para o Secretário de Governo e Relações Institucionais da Prefeitura, Antônio Lacerda, a história de Campo Grande está associada à Feira Central. “Se nada for feito, há um risco de perdermos a história construída durante os mais de 90 anos. É preciso tornar a feira mais atrativa”, destacou.

O projeto apresenta, além de modernidade, importantes associações culturais que fazem o resgate da essência do local. Há espaço para cultura e entretenimento, sobretudo oriental e regional, onde está prevista uma parceria para construção de um jardim japonês e inspirações com ícones alusivos aos povos indígenas.

A Diretora-Executiva de Projetos Especiais da Secretaria de Governo e Relações Institucionais da Prefeitura de Campo Grande, Catiana Sabadin, destacou que a obra vai ao encontro das mudanças propostas no projeto Reviva Centro. “A reforma da Feira Central é oportuna neste momento em que pensamos o centro de uma forma totalmente remodelada”, esclareceu.

Após as reuniões com o Executivo e Legislativo Estadual ficou acordada a concessão de R$ 250 mil da Assembleia Legislativa e contribuição de igual valor do Governo do Estado. A contrapartida da Prefeitura de Campo Grande será de R$ 10 mil e o espaço para execução do projeto.

Assessoria de Imprensa do Vereador