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Falta de manutenção em ruas sem asfalto causa transtorno a moradores da Capital

13.03.2018 · 12:00 · Vereador William Maksoud

Licitação em andamento deverá garantir recuperação de 100 km de vias por mês

A ausência de pavimentação asfáltica em alguns bairros é motivo de transtorno para moradores nas regiões urbanas da Capital. Dados da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) atestam que mais de 1.100 quilômetros de vias públicas do perímetro urbano não possuem pavimento em Campo Grande.

À espera do asfalto, moradores reivindicam serviços de patrolamento e cascalhamento, a fim de minimizar o problema e melhorar o trânsito de veículos e pedestres. Durante a sessão ordinária desta terça-feira (13), na Câmara Municipal, o vereador William Maksoud (PMN) encaminhou indicações à Sisep para que os bairros Parque Iguatemi, Jardim Anache, Jardim Centenário e algumas ruas do São Conrado sejam atendidos pelas equipes da prefeitura.

“Já apresentamos cerca de 400 solicitações à prefeitura. Além da qualidade de vida do munícipe, as boas condições das vias públicas asseguram o direito constitucional que temos de ir e vir. É o mínimo que pode ser feito para atender a população nesses locais”, comenta o parlamentar.

Questionado pelo vereador, o titular da Sisep, Rudi Fioresi, informou que o número de equipes para recuperar vias não pavimentadas em Campo Grande será dobrado: passará de quatro para oito. A expectativa é de realizar a drenagem superficial, reconformação e revestimento primário com cascalho de 100 quilômetros de ruas por mês.

Ainda de acordo com o secretário, a estimativa é de que 60% malha viária sem pavimentação esteja com revestimento primário em seis meses. Em fevereiro, foi aberta concorrência qye prevê a contratação de empresas para realização dos serviços. As propostas serão abertas no dia 26 de março.

De acordo com a prefeitura, o valor de referência dos serviços a serem executados foi fixado em mais de R$ 30,9  milhões, para o período de um ano. O investimento varia conforme extensão das vias não pavimentadas de cada região urbana, além do custo da logística para levar o cascalho necessário.

Entre as cinco regiões urbanas com ruas não pavimentadas em Campo Grande, a do Anhanduizinho, que corresponde ao lote 1 da concorrência, tem a maior malha não pavimentada, com 272 km, cujo custo estimado em R$ 5,4 milhões.

Listada como lote 2, a região do Córrego do Bandeira, com 199 km de vias não pavimentadas, tem valor de referência estipulado em  R$ 4,2 milhões. O lote 3, Imbirussu, com 112 km, foi estimado em R$ 3,1 milhões.

Já o chamado lote 4, Região do Lagoa, com 181 km de vias, teve custo de manutenção orçado em R$ 5,1 milhões e o lote 5, região do Prosa, R$ 6,7 milhões, para 210 km. A manutenção dos 117 quilômetros de ruas sem asfalto na Região do Segredo foi orçada em R$ 6,2 milhões.

A prefeitura informou ainda que, com a concorrência na licitação, os orçamentos deverão ser reduzidos.

Lucas Junot

Assessoria de Imprensa do Vereador