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Diretor da Assetur apresenta os serviços e dificuldades enfrentadas pelo consórcio para um serviço de qualidade

10.10.2017 · 12:00 · Palavra Livre

A sessão ordinária desta terça-feira (10) contou com a participação do diretor da Assetur (Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano), João Rezende Filho, que usou a Tribuna para discorrer sobre o transporte público em Campo Grande. O convite foi feito pelo vereador Prof. João Rocha.

O diretor da Assetur explicou que a isenção do Imposto sobre Serviço (ISS) do transporte público coletivo é benefício para o usuário. “A isenção fica no bolso do trabalhador, do empregador, fica circulando na economia, não isenta as empresas, consórcio e, sim os usuários”, disse. 

Segundo João Rezende Filho, em abril deste ano foi concedido isenção de ISS para a concessionária com uma contrapartida que previa reforma dos nove terminais de ônibus e instalação de 100 pontos cobertos. “O consórcio se comprometeu e cumpriu, programamos ações nos terminais, reformamos banheiro e bebedouros, trocamos as lâmpadas por lâmpadas de LED, reparamos calhas, 100 pontos de ônibus foram instalados, mas infelizmente presenciamos no mesmo dia que realizamos uma reforma no banheiro a depredação e pichação. Esses recursos aplicados precisam ter duração”, ponderou.

De acordo com João, o transporte público está muito longe de atender a expectativa do cliente, “nós precisamos eliminar o preconceito que o transporte coletivo é deficiente, mas ele está muito longe de atender a expectativa do nosso cliente, principalmente hoje que vendemos tempo, o transporte está andando na contramão, imagina um ônibus medindo 21 metros de comprimento, disputando espaço com caçambas, automóveis, ciclistas, dentro de uma faixa que não cabe o ônibus, temos muito  o que trabalhar. Nós, concessionária, prestadora de um serviço público, somos considerados funcionários públicos, temos obrigação em trabalhar pelo melhor serviço e menor custo à população. A concessionária tem interesse na renovação da concessão, principalmente, para proporcionar o melhor custo na tarifa para o usuário”, esclareceu.

“O transporte público precisa de melhorias, uma delas é resolver a condição do trânsito, é melhorar a velocidade dos ônibus, hoje a velocidade média dos ônibus é de 15 km, colocar mais ônibus nesse trânsito vai piorar, temos que colocar velocidade, vai produzir muito mais viagem e com qualidade. Uma solução é implantar corredores exclusivos para os ônibus, garantindo uma viagem rápida e com qualidade ao passageiro”, finalizou.

Dayane Parron

Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal