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CPI do Táxi: Segundo dia de oitivas teve apenas duas testemunhas

12.07.2017 · 12:00 · Vereador Vinicius Siqueira

Apenas duas pessoas foram ouvidas durante a oitiva desta quarta-feira (12) da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que apura possíveis irregularidades no serviço de táxi em Campo Grande. Marco Aurélio Ferreira foi a única testemunha intimada a comparecer no Plenário Edroim Reverdito da Câmara Municipal nesta quarta. A outra pessoa ser ouvida, Vanilde Robert, estava com depoimento marcado para sexta-feira (14) mas solicitou antecipação.

Marco Aurélio é proprietário de dois alvarás de táxi e está no ramo desde 1973. Ele informou à Comissão que a segunda permissão foi adquirida em 2011. A esposa dele também é proprietária de um alvará desde 1985. De acordo com ele houve a compra do veículo e das benfeitorias do ponto como se fosse um pacote, da mesma forma que explicou o empresário Elton de Matos durante o primeiro depoimento da CPI no início da semana.

Ele afirma não se lembrar o nome da pessoa que repassou o último alvará ou o valor que tenha pago na transação, mas garante que tudo foi declarado em Imposto de Renda.

Vanilde não falou algo diferente. No ramo desde 1977, ele também é proprietário de dois alvarás. O ex-taxista explicou que adquiriu o segundo alvará em 1991 e a priori, afirmou não se lembrar o nome da pessoa de quem teria comprado o tal pacote (veículo-benfeitorias-ponto). Quando questionado pelo presidente da Comissão, vereador Vinicius Siqueira (DEM), afirmou se tratar de um amigo que precisou mudar-se da Capital. Siqueira insistiu e ele acabou dizendo que a pessoa tinha o apelido de Zé Baiano. “Quando iniciei, ele já era taxista. Acho que se chamava José dos Anjos, morava ali na Coronel Antonino”, recordou.

A filha dele também é taxista e atua na região do aeroporto. Segundo ele, ela possui apenas  um alvará em seu nome. Apesar de dono dos alvarás, Vanilde não atua mais na área. Ele possui quatro auxiliares que se revezam nos carros.

Sobre a falta dos intimados, o vereador lembra que a partir de agora o Apoio Legislativo irá tomar as devidas providências. “Caso as ausências não sejam justificadas, a Comissão poderá solicitar que as testemunhas sejam ouvidas de maneira coercitiva”, explicou Siqueira.

As próximas testemunhas serão ouvidas na sexta-feira (14) e as demais, na volta do recesso parlamentar no início do mês de agosto. 

Vivianne Nunes

Assessoria de Imprensa do Vereador