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Consulta farmacêutica privativa é defendida na Tribuna para a melhoria da saúde na Capital

12.07.2018 · 12:00 · Palavra Livre

O vice-presidente do Conselho Regional de Farmácia de Mato Grosso do Sul (CRF/MS) e membro do Projeto Farmácia Clínica no Sistema Único de Saúde, Alexandre Correa, usou a Tribuna na sessão ordinária desta quinta-feira (12), para falar sobre o referido Projeto. O convite foi feito pelo vereador Prof. João Rocha.

Na ocasião, o vice-presidente explicou as dificuldades enfrentadas pelos farmacêuticos nos atendimentos dos pacientes. “Atendemos pacientes através de janelas e grades o que dificulta o atendimento do paciente, sofremos com receitas inelegíveis, enfrentamos essa realidade”, contou.

Diante das dificuldades de atendimento, Alexandre explicou que um grupo de farmacêutico da Prefeitura montou um Projeto que já é efetivo há mais de três anos em Campo Grande para melhorar o atendimento nas unidades de saúde. “Esse Projeto tem a finalidade de auxiliar pacientes com o tratamento farmacoterapêutico, que visa colocar o farmacêutico na equipe multiprofissional para realizar atendimento privativo do paciente para orientação e aconselhamento do paciente na medicação”, complementou.

Ainda de acordo com o vice-presidente CRF/MS o Projeto avançou e já foi premiado três vezes nacionalmente. “Foi realizado treinamento dos profissionais da Prefeitura, não teve custo nenhum para a Prefeitura, foi feito com a contrapartida do Conselho Regional de Farmácia. Tivemos a preocupação que fosse um serviço institucional independente da gestão. Hoje já estamos em 22 unidades de saúde, fazendo o aconselhamento farmacoterapêutico, através da consulta farmacêutica”, disse.

Alexandre Correa ressaltou ainda a diferença entre a consulta médica e a consulta farmacêutica. “Importante entender que a consulta farmacêutica é diferenciada da consulta médica. O médico oferece o diagnóstico, a consulta farmacêutica visa à orientação correta do medicamento, visando promover o uso racional do medicamento. Realizando o atendimento em um espaço privativo. O consultório farmacêutico proporciona a privacidade de conversar com o paciente”, ressaltou.

Por fim, Alexandre afirmou que o propósito do Projeto é expandir para todas as unidades de saúde de Campo Grande. “Queremos expandir para todas as unidades de saúde, esperamos ter o farmacêutico inserido nessa equipe multiprofissional de saúde para melhorar a saúde de Campo Grande”, finalizou.

Dayane Parron
Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal