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“Acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida é uma questão de justiça social”, diz Maksoud

22.05.2018 · 12:00 · Vereador William Maksoud

“É rapidinho! Já volto! Não vai demorar!”. Não! Esta vaga não é sua nem por um minuto. Esse é o recado da ação realizada nesta terça-feira(22), no Centro de Campo Grande. Cadeiras de rodas ocuparam as vagas de estacionamento da Rua 14 de Julho, entre a Avenida Afonso Pena e a Barão do Rio Branco, com placas contendo frases utilizadas por condutores que utilizam vagas especiais recorrentemente.

A ação, que faz parte do “Maio Amarelo”  – mês dedicado a campanhas educativas sobre os cuidados no trânsito para reduzir o número de acidentes e preservar vidas – teve a participação do vereador William Maksoud (PMN), campeão de indicações sobre o tema na Câmara Municipal.

De acordo com Ivanise Rota, chefe de Educação para o Trânsito da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), ao longo do ano passado, pelo menos 500 motoristas foram multados por estacionarem nas chamadas vagas especiais, de deficientes e idosos. “ Faz 10 anos que a gente educa a população sobre isso”. Então quando o condutor for multado não é para ficar irritado e tentar recorrer”.

Desde janeiro de 2017, a punição para quem estaciona de forma irregular em vagas destinadas a esse público ficou mais severa. A multa é de R$ 298, 47 e o infrator ainda perde 7 pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação).

Coordenador de Apoio da Pessoa com Deficiência, David Marques, explica que ainda hoje existe uma cultura de que as vagas especiais são menos importantes que suas necessidades momentâneas. “Existem aproximadamente 200 mil pessoas com deficiência em Campo Grande e as vagas destinadas a esse público já são poucas. Não imaginam a dificuldade que é para um cadeirante”, conta.

Para o vereador William Maksoud, as vagas especiais são parte do direito de ir e vir da população com mobilidade reduzida. “Seja nos estacionamentos, nos ônibus, nas calçadas, nos prédios públicos e de serviços, essa população precisa que seus direitos e necessidades sejam respeitados. Isso é uma questão de justiça social”, finaliza.

Assessoria de Imprensa do Vereador