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Abrindo “Junho Verde”, gestora ambiental usa Tribuna para falar da destinação correta de resíduos sólidos

01.06.2017 · 12:00 · Palavra Livre

Dando início às ações de conscientização do “Junho Verde”, a sessão ordinária desta quinta-feira (1) contou com a participação da engenheira, perita e gestora ambiental Ana Cristina Franzoloso, que falou da importância da destinação correta dos resíduos sólidos para melhoria do meio ambiente.

Ana Cristina usou a Tribuna Participativa a convite do vereador Gilmar da Cruz, autor da Lei que criou o “Junho Verde”, proposta que objetiva a conscientização para ações sustentáveis em prol do Meio Ambiente, em alusão ao Dia Nacional da Educação Ambiental: 3 de junho; Dia Mundial do Meio Ambiente e Dia da Ecologia: 5 de junho; Dia dos Catadores de Materiais Recicláveis: 7 de junho; e Dia do Combate à Deserfiticação e à Seca: 17 de junho.

Segundo a gestora ambiental, o mais importante para o meio ambiente é educação ambiental. “Só em Campo Grande, com quase um milhão de habitantes, produzimos cerca de 700 toneladas de resíduos sólidos por dia. Nós, gestores ambientais, não colocamos a expressão lixo, usamos rejeito e resíduo. Resíduo é tudo que pode ser processado e transformado em novos produtos, já o rejeito é tudo aquilo que não tem mais função. Hoje 70% do que é descartado pode ser transformado em novos produtos. O resíduo domiciliar urbano não deve ir para um lixão ou aterro, deve ir para uma usina, para geração de energia para um município com mais de 200 mil habitantes. Os resíduos precisam, sim, ser reciclados e transformados em novo produtos para o mercado. O pneu é pode ser transformado em asfalto ecológico, com mais qualidade que o asfalto tradicional. Os resíduos da construção civil, que é uma problemática no nosso município, podem ser transformados em blocos e tijolos ecológicos, além de areia, pedra brita e rachão “, afirmou.

Na Tribuna, a engenheira e perita ambiental destacou ainda que soluções realmente concretas para a questão dos resíduos sólidos só vão acontecer a partir da união da gestão pública e privada e os cidadãos. “Tudo começa com a consciência e a educação ambiental, inicia com o indivíduo, que precisa ter conhecimento e entender sua responsabilidade num planeta com tamanha geração de resíduo. Esse individuo é o estrategista de hoje e o estrategista de amanhã. Hoje damos início ao ‘Junho Verde’, incentivos de programas de educação são sempre relevantes quando se pensa em solução. Precisamos entender que soluções efetivas e eficazes existem, precisamos implantar projetos com a sociedade unida à gestão pública e privada”, enfatizou.

Paulline Carrilho
Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal